Na semana passada, a escalada brasileira perdeu um grande personagem, e todos os amigos de Fabinho Muniz, um grande companheiro.
Desde os primeiros boatos até a confirmação, a notícia do seu trágico falecimento ao ser atropelado numa rua do bairro de Botafogo vem entristecendo a comunidade de montanha de todo o Brasil.
Nosso amigo foi mais uma vítima do trânsito caótico das grandes cidades, onde nós, que usamos a bicicleta como forma de transporte e estilo de vida, somos obrigados a disputar espaço com os automóveis.
Dono de um estilo de escalada muito próprio, Fábio encadenou diversas rotas acima do 10° grau, influenciando e motivando toda uma geração de atletas e montanhistas não só pelos seus feitos, como pela sua maneira de ser. Todos os que o conheciam e se interessavam pela forma com que a escalada esportiva brasileira evoluiu nas últimas décadas tinham Fabinho como referência.
Aos 44 anos de idade, Fábio nos deixará saudades daquele seu sorriso largo e fácil. Nos deixará também um desejo ainda maior de mudanças, para que em um dia muito breve, a vida das pessoas mereça mais espaço e tenha valor do que os automóveis.
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