Os
dinossauros, que muitas vezes são vistos como animais quase místicos pela
distância temporal que os cerca, são apresentados neste livro de forma a
quebrar essa distância – ou minimamente torná-la mais assimilável para o
público infanto juvenil.
Dinos do Brasil (Editora Peirópolis, 84 páginas), de Luiz Eduardo Anelli,
professor e pesquisador do Instituto de de Geociências da USP, é um livro
claramente voltado para crianças e adolescentes: textos leves e enxutos, muitas
figuras (feitas pelo paleoartista Felipe Alves Elias) e conceitos explicados de
maneira simples. É precipitado, porém, descartá-lo como leitura de adultos. Só
quem for capaz de citar o nome de pelo menos um dinossauro brasileiro pode
esnobar a obra.
"Tanto faz se as
minhas palestras são para crianças do primário ou universitários estudantes de
biologia", conta Anelli. "Quando peço para mencionarem o nome de
algum dinossauro, as respostas são sempre as mesmas: tiranossauro, tricerátops,
brontossauro... Nenhum brasileiro." De fato, qualquer criança está mais
familiarizada com Tiranossauros rex do que o genuinamente brasileiro e
mineiro Tapuiassauro, batizado em homenagem aos índios tapuias.
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