O evento caracteriza-se como uma oportunidade de agregar investigadores, graduandos e pós-graduandos em torno da temática da Educação Superior em seus diversos desafios num contexto internacional, e tem como meta a discussão do projeto “Políticas Públicas para a Educação Superior no Brasil: expansão e internacionalização” desenvolvido pela Rede Universitas/Br e pelo “Observatório da Expansão da Educação Superior” financiado pela Capes/INEP.
30/05/2013
28/05/2013
Everest 60 anos
O ponto mais alto da Terra, 8.848 metros de
altitude mais de 2.000 pessoas já colocaram os pés no cume do Monte Everest no
Nepal nestes 60 anos, desde a conquista em 29 de maio de 1953 pelo neozelandês
Edmund Hillary e o sherpa Tenzing Norgay.
O
brasileiro Rodrigo Raineri completou o desafio pela terceira vez e se tornou o
brasileiro que mais vezes pisou no topo do Everest. Centenas de outros alpinistas
perderam a vida tentando. Mas para admirar de perto uma das paisagens mais
mágicas do planeta basta chegar a 5.400 metros de altitude no Campo Base, local
do acampamento de onde partem as expedições em direção ao topo, o trekking dos sonhos para aventureiros
mundo afora, é um horizonte perfeitamente possível para quem tem disposição. Sendo que nem é preciso ser um grande
atleta, embora algum preparo físico ajude. Quem já esteve no Campo Base
recomenda: "Boa adaptação cardiovascular e preparo para subir e descer
longas escadas bastam. Os grupos musculares usados no trekking são os mesmos".
As
expedições guiadas levam de 14 a 20 dias entre abril e maio para ir e voltar do
acampamento, que não é nada além de várias barracas coloridas entre blocos de
gelo e pedras numa paisagem árida e desértica em meio ao branco generalizado da
neve e gelo.
São cerca de seis horas diárias de caminhada,
em marcha lenta para facilitar a aclimatação do corpo à falta de oxigênio. Além
das construções típicas e monastérios budistas, há memoriais a alpinistas
mortos no Everest.
Na vila de Nanche Bazaar, a principal do caminho, um modesto
museu guarda objetos e histórias de montanhistas.
27/05/2013
26/05/2013
25/05/2013
Saiu no jornal
Greening universities through partnership
Brazilian and South African experiences
Leia aqui: South Africa.
24/05/2013
23/05/2013
When ...
When a certain situation or someone wreaks havoc in our lives, it’s hard to release them or the stress associated with them. However, there’s never been a better time to absolve yourself. Let the past be the past, even if you weren’t thrilled with the outcome this time around. Only by releasing whatever has held you back can you move forward unencumbered.
Depressão na Pós-Graduação e Pós-doutorado
O que fazer com os estudantes e cientistas que não conseguem estudar e pesquisar?
Sergio Arthuro - Médico, doutor em Psicobiologia e Divulgador Científico
A imagem de nós cientistas no senso comum, como estereotipada por Einstein, é que somos meio loucos. De fato, como revelado recentemente pela revista Nature, parece que realmente não temos uma boa saúde mental, dada a alta ocorrência de depressão entre pós-graduandos e pós-doutorandos.
Os pós-graduandos são os estudantes de mestrado e de doutorado, enquanto os pós-doutorandos são os recém doutores em aperfeiçoamento, que ainda não conseguiram um emprego estável. Os pós-doutorandos são comuns há muito tempo nos laboratórios da Europa e dos Estados Unidos, já no Brasil este é um fenômeno recente.
Segundo o texto, boa parte dos estudantes de pós-graduação que desenvolvem depressão foram ótimos estudantes na graduação. Lauren, doutoranda em química na Universidade do Reino Unido, começou com dificuldade em focar nas atividades acadêmicas, evoluiu com medo de apresentar a própria pesquisa, e terminou sem nem mesmo conseguir sair da cama. Felizmente, Lauren buscou ajuda e agora está terminando o seu doutorado, tendo seu caso relatado no site de ajuda Students Against Depression, cujo objetivo é “desenvolver a consciência de que a depressão não é uma falha pessoal ou uma fraqueza, mas sim uma condição séria que requer tratamento”, segundo a psicóloga Denise Meyer, que ajudou no desenvolvimento do site.
Para os cientistas em início de carreira, a competição no meio acadêmico pode levar a isolamento, ansiedade e insônia, que podem gerar depressão. Esta pode ser acentuada se o estudante de pós-graduação tiver problemas extracurriculares e/ou com seu orientador. Já que a depressão altera significativamente a capacidade de fazer julgamento racional, o deprimido perde a capacidade de se reconhecer como tal. Aqui, na minha opinião, o orientador tem um papel fundamental, mas que na prática não tenho observado muito: não se preocupar apenas com os resultados dos experimentos, mas também com a pessoa do estudante.
De acordo com o texto, os principais sinais de depressão são: a) inabilidade de assistir as aulas e/ou fazer pesquisa, b) dificuldade de concentração, c) diminuição da motivação, d) aumento da irritabilidade, e) mudança no apetite, f) dificuldades de interação social, g) problemas no sono, como dificuldade para dormir, insônia ou sono não restaurativo (a pessoa dorme muito mas acorda cansada e tem sono durante o dia).
Segundo o texto, a maioria das universidades não tem um serviço que possa ajudar os estudantes de pós-graduação. Não obstante, formas alternativas se mostraram relativamente eficazes. Por exemplo, mestrandos e doutorandos poderiam procurar ajuda em serviços oferecidos a alunos de graduação; já os pós-doutorandos poderiam tentar ajuda em serviços oferecidos a professores, sugerem os autores do texto. A maioria dos tratamentos requer apenas uma sessão em que são discutidas as dificuldades dos estudantes, além de sugestões de como manejar melhor a depressão. Uma das principais preocupações é com relação à confidencialidade, que deve ser quebrada apenas se o profissional sentir que o paciente tem chance iminente de ferir a si ou a outrem. Segundo Sharon Milgram, diretora do setor de treinamento e educação do Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos, “buscar ajuda é um sinal de força, e não de fraqueza”.
Devo admitir que o texto chamou minha atenção por me identificar com o tema, tanto na minha própria experiência, quanto na de vários colegas de pós-graduação que também enfrentaram problemas semelhantes. Acho que o sistema atual de pós-graduação tem falhas que podem aumentar os casos de depressão, como as descritas a seguir:
1- O próprio nome “Defesa” no caso do doutorado
Tem coisa mais agressiva que isso? Defesa pressupõe ataque, é isso mesmo que queremos? Algumas pessoas vão dizer que os ataques são às ideias e não às pessoas. Acho que isso acontece apenas no mundo ideal, porque na prática o limite entre as ideias e as pessoas que tiveram as ideias é muito tênue. Mas pior é nos países de língua espanhola, pois lá a banca é chamada de “tribunal”.
2- Avaliações pouco frequentes
Em vários casos, principalmente no começo do projeto, as avaliações são pouco frequentes, o que faz com que o desespero fique todo para o final. No meu caso, os últimos meses antes da “Defesa” foram os piores da minha vida, pois tive bastante insônia, vontade de desistir de tudo etc. Pior também foi ouvir das pessoas que poderiam me ajudar que aquilo era “normal” e que “fazia parte do processo”… Isso não aconteceu apenas comigo, mas com vários colegas de pós-graduação. Acho que para fazer ciência bem feita, como todo trabalho, tem que ser prazeroso, e acredito que avaliações mais frequentes podem evitar o estresse ao final do trabalho.
3 – Prazos pouco flexíveis
Cada vez mais me é claro que a ciência não é linear, e previsões geralmente são equivocadas. Dessa forma, acredito que não deveria haver nem mestrado nem doutorado com prazo fixo. O pós-graduando deveria ter bolsa por 5 anos para desenvolver sua pesquisa, e a cada ano elaboraria um relatório sobre suas atividades e resultados. Uma comissão deveria julgar esse relatório para ver se o estudante merece continuar. Como cada caso é um caso, em alguns casos, dois anos já seriam suficiente para ter um resultado que possa ser publicado num jornal científico de reputação. Isso daria ao cientista a possiblidade de bolsa por mais 5 anos, por exemplo, para ele continuar sua pesquisa. Em outros casos, 5 anos de trabalho não é suficiente, o que pode ser por causa da própria complexidade da pesquisa, ou outros motivos como atraso na importação de material etc. Nesse caso, acho que o estudante deveria ter pelo menos mais 3 anos de tolerância para poder concluir sua pesquisa, caso os relatórios anuais sejam aprovados, e o estudante comprove que não é por sua culpa que a pesquisa está demorando mais que o previsto.
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Senti falta no texto uma discussão com relação ao fato de que para os futuros cientistas que ainda não tem um emprego definitivo, a ausência de estabilidade financeira é também um fator que contribui para o estado de humor dessa classe tão específica e especial de seres humanos.
21/05/2013
Entre o céu e a terra
A sequencia de fotos de autoria de Malcolm Browne em junho de 1963, mostra a
imolação de Quang Duc, um monge, em uma movimentada avenida de
Saigon em protesto à perseguição dos budistas pelo governo sul vietnamita de
Ngo Diem.
A aparente calma com que ele enfrenta a dor enquanto
morre me choca mais do que a imolação em si e me desafia a cada vez que reflito
sobre as imagens tentando entender o valor exato da vida de cada um e das
opções que temos, cada um com suas
próprias escolhas e, pensando sobre o que ele fez, vejo-me tentando descobrir como ele fez e
descubro como as respostas são difíceis de se obter ou se elas realmente
existem.
20/05/2013
Django Livre
Sou um grande fã de Tarantino, e confesso que demorei
para assistir Django Livre, não acho que seja um grande filme, mas é bom
também.
O filme conta a história de Django, um escravo que é
encontrado pelo caçador de recompensas alemão, Dr. Schultz (o excelente Christoph
Waltz já visto no Bastardos Inglórios como o Major Lanza), que precisa de sua
ajuda para poder encontrar um trio de bandidos procurados e em troca promete
libertar o escravo e o auxiliar na busca pela sua esposa, Broomhilda, que
trabalha na fazenda do excêntrico Calvin Candie (Leonardo DiCaprio numa
interpretação talvez exagerada e um ótimo Samuel L. Jackson irreconhecível). Com isso, os dois partem em uma aventura até o
Mississipi, que irá deixar um grande rastro de sangue pelo caminho.
19/05/2013
18/05/2013
17/05/2013
16/05/2013
Faixa de pedestre
Tento atravessar na faixa de
pedestre em frente a COGEB, mas um carrão escuro com vidros igualmente escuros,
passa tirando tinta da minha bunda, se eu não fosse um gato estaria contando
essa história pelas mãos do Xico Xavierzinho.
Recorde mundial do salto triplo.
Senti o vento chegando, acho que
isso que me salvou (isso e a dose extra de Ácido Volpróico com Sertralina que
tenho tomado toda manhã) manter a calma nessa hora é essencial para ter a espinha
ereta e o coração tranquilo.
O gozado é que na entrada da UFSCar
todo motorista fica repentinamente educado, formam fila de 200 metros só para
que os pedestres possam atravessar tranquilamente pela faixa e quem ousa
desrespeitar o pacto silencioso com o asfalto zebrado, leva olhares de reprovação
até do bem-te-vi no poste de iluminação (-Bem-te-vi atropelando a menina na faixa...).
Lá em Brasília a polícia multa sem
apitar, na UFSCar todo mundo pisa no freio que apita e eu quase viro remendo no
asfalto sancarlense só porque ousei imaginar que a lei seria respeitada naquele
fim de tarde na Vila Nery.
Já está na hora do povo brasileiro entender que a
obrigação de educação de todos vale para todos, sem exceção, em todos os
lugares e em todos os momentos.
Desde o lixo até o luxo.
Não adianta jogar lixo no cesto do
McDonald´s de New York ou no Regent´s Park em Londres e quando está na baixada
do Mercadão mandar a sacolinha de lixo para o fundo do Rio Gregório, o planeta
é um só, não tem lado de fora, nem lado de lá.
Pense bem nisso quando a próxima
faixa de pedestre estiver chegando.
15/05/2013
14/05/2013
Sting
Seven days will quickly go
The fact remains, I love her so
Seven days, so many ways
But I can't run away
13/05/2013
12/05/2013
11/05/2013
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