O ponto mais alto da Terra, 8.848 metros de
altitude mais de 2.000 pessoas já colocaram os pés no cume do Monte Everest no
Nepal nestes 60 anos, desde a conquista em 29 de maio de 1953 pelo neozelandês
Edmund Hillary e o sherpa Tenzing Norgay.
O
brasileiro Rodrigo Raineri completou o desafio pela terceira vez e se tornou o
brasileiro que mais vezes pisou no topo do Everest. Centenas de outros alpinistas
perderam a vida tentando. Mas para admirar de perto uma das paisagens mais
mágicas do planeta basta chegar a 5.400 metros de altitude no Campo Base, local
do acampamento de onde partem as expedições em direção ao topo, o trekking dos sonhos para aventureiros
mundo afora, é um horizonte perfeitamente possível para quem tem disposição. Sendo que nem é preciso ser um grande
atleta, embora algum preparo físico ajude. Quem já esteve no Campo Base
recomenda: "Boa adaptação cardiovascular e preparo para subir e descer
longas escadas bastam. Os grupos musculares usados no trekking são os mesmos".
As
expedições guiadas levam de 14 a 20 dias entre abril e maio para ir e voltar do
acampamento, que não é nada além de várias barracas coloridas entre blocos de
gelo e pedras numa paisagem árida e desértica em meio ao branco generalizado da
neve e gelo.
São cerca de seis horas diárias de caminhada,
em marcha lenta para facilitar a aclimatação do corpo à falta de oxigênio. Além
das construções típicas e monastérios budistas, há memoriais a alpinistas
mortos no Everest.
Na vila de Nanche Bazaar, a principal do caminho, um modesto
museu guarda objetos e histórias de montanhistas.
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