A Caminho de Casa (2007) conta a odisséia de um
operário que decide levar o corpo de um amigo para o vilarejo onde vive a
família do falecido, para que ele seja enterrado em sua terra natal.
Neste road movie,
o personagem principal se vê obrigado a embarcar numa viagem pelo interior da
China cruzando muitos e muitos quilômetros, com o corpo do amigo a tiracolo.
Várias situações vão surgindo diante dele e transformando o seu modo de ver o
mundo. O resultado é uma emocionante história sobre amizade, lealdade e
tradições.
Apesar da temática se apresentar um tanto dramática e
macabra, o que se revela diante dos olhos é um filme cheio de ternura e muito
bom humor com situações que envolvem a morte. Não tem desgraça que não vire
piada - um jeito de fazer assuntos pesados ficarem mais amenos. A Caminho de
Casa privilegia principalmente os detalhes, exatamente porque é isso que sobra
no caminho da vida: lembranças, reminiscências e o riso.
O título original da obra, Luo ye gui gen, é um
provérbio chinês que significa “a folha que cai, retorna às suas raízes”. E
resume o espírito do filme, bem como simboliza o desejo de que a história da
nossa vida seja eterna.
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