O que alguns chamam de ascensão da cultura popular tem um buraco muito mais fundo.
Podados, direcionados, condicionados e, principalmente, mantidos inacessíveis a outros tipos de sons, os ouvidos da população estão cada vez mais distantes da música como veículo de crescimento humano por meio da fruição artística. A "engraçadinha" e contagiante "música-de-festa" ocupa o lugar do bom senso (e mesmo do quer se poderia chamar de bom gosto), nos relegando a outras instâncias mais próximas do instinto que do feeling artístico que nos impele ao algo mais. Será mesmo só isso?
Podados, direcionados, condicionados e, principalmente, mantidos inacessíveis a outros tipos de sons, os ouvidos da população estão cada vez mais distantes da música como veículo de crescimento humano por meio da fruição artística. A "engraçadinha" e contagiante "música-de-festa" ocupa o lugar do bom senso (e mesmo do quer se poderia chamar de bom gosto), nos relegando a outras instâncias mais próximas do instinto que do feeling artístico que nos impele ao algo mais. Será mesmo só isso?
Tom Zé rasga o véu.
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