Na primeira parte da entrevista, o cientista
Miguel Nicolelis relata os problemas burocráticos que encontrou quando fez
graduação e doutorado em Medicina na USP, nos anos 1980. Diz que o Brasil
melhorou de lá para cá, mas a estrutura engessada da academia brasileira ainda
é muito refratária à boa prática científica. Não há mais espaço para o
mestrado, acredita. E critica o atual sistema do CNPq, que prioriza a
quantidade e não qualidade dos trabalhos. “Einstein só teve cinco teses até
1905. Assim não seria considerado um pesquisador top no CNPq”, diz.
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